Segundo
dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em torno
de 600 mil paraibanos ainda vivem em situação de insegurança alimentar,
deixando a Paraíba em terceiro lugar no ranking entre os Estados com maior
número de pessoas que passam fome.
Por causa da estiagem, o problema se agravou. Porém as famílias que não
têm o que comer todos os dias estão espalhadas por todo Estado: nas periferias
das grandes cidades e nos municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH), segundo informou o presidente do Conselho Estadual de Segurança
Alimentar e Nutricional (Consea), Arimatéia França. Para debater soluções para
o problema, começa hoje a Semana Nacional de Alimentação, com palestras e
seminários. A ação faz parte da comemoração do Dia Mundial de Alimentação, que
é celebrado no dia 16 de outubro.
Segundo
Arimatéia, o Consea, em parceria com órgãos públicos, está elaborando as
diretrizes do Plano e do Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional,
que deve ser apresentado à sociedade até março do próximo ano.
O plano
constitui uma buscativa que vai detectar as famílias que estão em situação de
insegurança alimentar e, a partir da situação delas, apresentar uma solução
concreta para erradicar a fome. “Primeiro vamos colocar todas essas famílias
nos programas do MDS, como o Bolsa Família e o Programa de Aquisição de
Alimentos (PAA). Depois vamos traçar outras diretrizes para acabar de vez o
problema da fome na Paraíba. O Consea existe para garantir que os programas e
ações se efetivem e cheguem para todos os paraibanos”, afirmou.
Fonte: Portal Correio
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